sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Descobertas pós-parto

Existem certas coisas que acontecem depois do parto, mas que ninguém fala para você. Todo mundo sabe que muda tudo, que é maravilhoso, amor maior do mundo e que também é uma nova adaptação, mas a prática do negócio todo passa longe dos comentários por aí. Por isso, aí vai uma listinha das bizarrices e peculiaridades desde período louco na vida da gente:

*Leiam com paciência que eu demorei mais de uma semana para fazer esse post! uhu!

- O nascimento é rápido demais. No caso da cesárea, eu achei que o procedimento todo foi como um furacão, não deu nem tempo de absorver. O que demora uma eternidade é tirar a placenta e costurar todas aquelas coisas necessárias. Além disso, a recuperação é terrível e você não pode falar nada. Pra mim, ainda foi pior porque fiquei longe das meninas.

- Sangra demais depois do parto. É fato. As enfermeiras colocaram uma fralda logo depois da cirurgia para segurar o tranco e você só sente aquela coisa descendo como um rio. Até uma semana depois o fluxo é forte. O absorvente enorme que eles dão na maternidade dá conta, depois meu conselho é usar os noturnos. O meu sangramento foi diminuindo, mas durou quase 30 dias.

- Choros compulsivos acontecem. E os mais discretos também. Isso não quer dizer que você está com depressão ou ficou louca de vez. Chora mesmo, deixa o negócio fluir que passa. Eu confesso que fiquei noiada um pouco com isso e prometi par mim mesma que pelo menos um dia ia ficar sem chorar. Agora a coisa é mais ou menos dia sim e dia não.

- Movimentos são limitados. Depois da cesárea é difícil fazer qualquer coisa, ainda bem que nosso único trabalho é amamentar e carregar bebê. O banho era um verdadeiro martírio, eu ficava super cansada. Eu ainda me forcei a andar para ir na UTI menos de 24 horas depois da cirurgia. Depois todas as mães do corredor me odiaram porque as enfeirmeiras me usaram de exemplo "a mãe das gêmeas já andou e você aí de frescura". Socorro. Também demorou os 30 dias para passar o mal-estar e a fraqueza.

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- Cara diferente. Parece loucura, mas a cara da gente muda. Dois dias depois do nascimento das meninas eu me olhei no espelho e me achei diferente. Não por dentro, a fisionomia muda mesmo. Eu ficava me analisando e achei meu olho estranho. Acho que era o inchaço também, mas enfim. Você muda e muito!!!

- Nada de esquecer do marido. Tinham me falado que depois que a gente tem filho descobre um novo amor e acaba se questionando o tanto que amava o marido, " e que nada se compara". De forma alguma isso aconteceu comigo. Meu amor pelo Marco ficou ainda maior e mais forte, é impressionante. Me sinto ainda mais apaixonada e sortuda por estar passando essa experiência do lado dele.

- Oi? Você me conhece? A maternidade não traz apenas o melhor e o pior da gente, mas outras partes desconhecidas e escondidas lá no fundo. É incrível como a gente se livra de alguns conceitos, paga a língua, quebra cara, fica vunerável e forte ao mesmo tempo, mas isso é um papo para outro post. Até lá, quando eu conseguir algum tempinho para escrever aqui.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Primeiro encontro com a multidão

No sábado passado, eu acordei decida a realizar uma tarefa que já estava tentando cumprir há uma semana: passear com as meninas no shopping. Vocês imaginam que se sair com um bebê já dá aquele trabalho todo, com duas é uma pequena aventura, mas que já está super no automático. No começo, o Marco ficava com medo de sair com elas, mas eu tratei logo de tirar essa ideia da cabeça dele. Bem, eu estava louca para respirar novos ares e, vamos para a confissão de shopaholic, comprar alguma coisa! Meu cartão de crédito veio zerado no último mês, como faz? E sair faz bem, né? A gente já fez uns passeios com as meninas, mas eles se limitaram às idas aos médicos e casa dos avós. Agora, era hora de interagir com outras pessoas.

Então, decidimos ir para o shopping. Arrumamos a bolsa com tudo que se tem direito duplamente e ainda com uma garrafa térmica pequena, uma mamadeira e o leite artificial, caso fosse necessário o complemento. Vamos a nossa saga:

Isabella e Maria prontas e arrumadas depois de uma boa mamada

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Chegada no estacionamento e o primeiro desafio: o carrinho não abria de jeito nenhum. Não era a primeira vez que a gente estava usando, é claro. Mas o Marco ficou uns 10 minutos tentando ver qual era o problema, a gente já tava desistindo do passeio, até finalmente desemperrar.

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Tira as meninas do bebê conforto e ajeita no carrinho.

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Prontas para desfilar

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Mal a gente entrou no shopping e eu me senti a mais estranhas das pessoas. Todo mundo olhando pra gente e apontando. E muitos sorrisos também (ufa!). Já sabia que a gente ia ser um pouco atraçaõ de circo, mas foi bem diferente vivenciar isso. Eu como pessoa anti-social que sou, sofri um pouco, fiquei assustada com a quantidade de gente que puxava assunto e queria fazer milhões de perguntas sobre as meninas. Fiquei meio tonta com tanta interação.

Isabella foi a primeira a chorar de fome. Fomos no fraldário do shopping que é maravilhoso e dei o peito. Lá tem quartinhos reservados para os clientes, mas uma mãe sem noção entrou no meu enquanto eu estava amamentando para trocar a filha dela de dois anos, eu fingi que não vi. Ok. Fiquei meio nervosa com a situação de amamentar e fazer a galera esperar, a quantidade de gente que entrava e saía daquele fraldário e resolvi partir para a mamadeira.

Voltamos para o passeio, eu fiquei cansada e paramos para tomar um suco e comer um pão de queijo.

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Maria reclamou um pouco, ganhou colo e foi de volta para o carrinho

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Isabella alimentada e em paz

O carrinho não passava em todos os corredores das lojas de departamento e isso foi bem complicado. Depois de duas horas eu estava exausta e sem paciência para comprar. Ainda paramos em uma loja de bebê para tentar comprar um presente para o meu futuro sobrinho ou sobrinha que deve nascer, mas enfrentamos aquele velho problema, nada de roupa unissex. Nessa hora então, tudo o que eu queria era ficar mais perto da saída e Maria começava a chorar.

Parei para dar a mamadeira para ela e descansar. Olha minha cara de quem não quer dar o complemento e quer ir embora o mais rápido possível:
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Finalmente, chegamos no carro depois de duas horas de aventura. E ainda bem, que com algumas comprinhas!
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Aguardem as cenas das próximas saídas!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Maria e Isabella - 1 mês!!!

Maria e Isabella completam um mês de vida hoje! Parece que faz muito mais, mas ao mesmo tempo sinto que estamos nos conhecendo e aprendendo cada vez mais dentro da nossa pequena família moderna

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Com 30 dias de vida elas:

- São pequenas e espertas. Estão com praticamente o mesmo tamanho. Isabella deu um up e conseguiu ultrapassar Maria na balança. As duas estão com mais de 2,4kg. Estão cada vez mais parecidas. A única diferença é que a Maria tem mais cabelo!

- Adoram mamar e dormir. Fase boa da vida é isso, minha gente! Elas ficam grande parte do tempo no carrinho no meu quarto, em breve vamos fazer a transição para o berço.

- Tem força nos braços e nas pernas e adoram agarrar com a mão qualquer coisa que conseguem tocar. Já treinam segurar o pescoço.

- Aprenderam a chorar quando estão com fome, mas continuam discretas, não gostam muito de escândalo. Elas têm uns picos de fome, e às vezes, acordam ao mesmo tempo loucas por leite.

- Quando estão no carrinho, uma do lado da outra, soltam pequenos gritinhos em sicronia, parece que se comunicam.

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Calminhas

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Dançando no berço

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Maria e Isabella

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Rotina e mais mamar

As meninas estão quase completando um mês de vida e, devo dizer, todo dia é diferente. A gente tenta estabelecer uma rotina, mas como, com bebês tão pequenos? O negócio se resume mesmo a dormir e mamar. Eu estou no seguinte modo: a cada três horas, às vezes duas, às vezes uma, amamentação. Nos intervalos eu como, tomo banho, durmo, tiro leite, dou banho nelas e tento entrar no computador (como agora).

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Nossa vida está de pernas para o ar e eu amo!

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Together forever

É uma fase, eu sei, e foi uma escolha minha. Mas deixa eu contar uma coisa para vocês, pessoas: mães reclamam. Fato. E, às vezes, dá um desespero mesmo, a gente cansa, o peito dói, o mamilo fica latejando, é uma coisa. De vez em quando, eu consigo sair. Fui no salão fazer depilação na semana passada (num momento the flash que não durou nem meia hora) e consegui ir na casa da minha mãe e da minha sogra.

Às vezes, coseguimos descer para tomar um banho de sol. No sábado, fui na casa do meu irmão e elas deram um show. Queriam mamar desesperadamente e ao mesmo tempo. Estava quase desistindo de sair, mas fui firme. Dei um pouco do peito para as duas, 10 minutos cada, coloquei no bebê conforto e fui. Quando chegamos lá adivinha? Elas queriam mais. Amamentei mais uma vez e vim para casa. Assim é a vida.

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Com a Isabella em um super sol

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Pose com a vovó

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As meninas têm uns picos de fome durante o dia, e querem ficar mais tempo no peito. Geralmente, é no final da tarde. E parece que nesta hora é quando temos menos leite. A gente chegou a questionar se é fome mesmo ou o tal do chupetar. Fiquei horas conversando com o Marco sobre isso, sofremos e etc. Quando fui no pediatra ele me aconsehlou a dar o complemento com o leite artificial nesta hora e ontem já colquei em prática. E foi um pouco melhor. Estava lutando para dar o tal do leite em pó, mas acho que não vai ter jeito mesmo. O importante é que elas crescam e engordem! E isso já tá acontecendo. Conclusão que a gente chegou até agora: parar de sofrer em relação a fome e dar de mamar toda hora. Vamos na livre demanda mesmo e no instinto. Quer mamar? Então, bora! É claro que cansa, por isso um apoio do marido ou da mãe sempre ajuda nessas horas. Hoje a coisa já foi muito mais tranquila, amanhã quem sabe?

Para quem está passando por esse processo da amamentação queria compartilhar alguns truques que deram certo e errado comigo:

- Não há remédio melhor para o peito do que o próprio leite. Desde do começo, sempre depois das mamadas, eu passava o meu leite no bico do peito para proteger e deu super certo. Tive pouquíssimas rachaduras, quase nada. Hoje, eu nem faço mais isso, mas acho que no início é essencial.

- Para evitar rachaduras também a minha médica indicou o Dersani. Usei só quando apareceram os primeiros incômodos e não usei toda hora. Agora, uso só depois do banho ou quando sinto algum desconforto no bico.

- Eu comprei e usei nos primeiros dias aquela concha de silicone para o bico. Dormia com ela no hospital e acho que ajudou a estimular a coisa. Mas o negócio é bem desconfortável, aboli depois que elas começaram a se virar na amamentação.

- Cadeira de amamentação eu ganhei, usei nos primeiros dias e também aposentei. O braço era muito alto e me dava dor nas costas. As meninas também demoravam a pegar o peito na cadeira. A melhor coisa foi na cama e no sofá da sala. Agora, ela serve apenas para embalar bebês. Também tenho aquela almofada de amamentação e essa achei super útil, uso sempre

- Vamos nos distrair. No início, quando eu dava o mamar, sempre ligava a televisão. Depois, achei melhor ficar mais concentrada. Quando cheguei em casa, voltei a ligar a televisão. Ela é ótima nas mamadas da madrugada quando a gente tá morrendo de sono e ainda uso o relógio da tv para marcar a hora que elas mamam. Às vezes, fico navegando na internet pelo celular.

- Calma e tranquilidade. Mãe infeliz não produz leite. É difícil, mas se manter serena é importante para as coisas fluírem. Já chorei e amamentei ao mesmo tempo? É claro. Mas uma ou duas vezes. Tento sempre deixar o estresse de lado quando chega a hora de mamar, se estiver muito ruim, rezo, respiro. Se elas estiverem agitadas, faço o mesmo. Depois, é só aproveitar aquele momento único e pensar na vida.

Ah, para as mães de gêmeos, vale a pena anotar os horários das mamadas. Fizemos uma tabelinha que ajuda bastante, assim a gente sabe quem mamou e quanto tempo foi. Facilita bastante.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A arte de dar de mamar

Olá, meu nome é Tatiana e minha vida agora é dar de mamar. Sou uma vaca leiteira, dois peitos ambulantes e, devo confessar, que com muito orgulho! Eu vou contar uma coisa para vocês: amamentar é muito difícil. Acho que deve ser um dos maiores desafios da maternidade. Nunca imaginei que seria assim tão complicado, tão cheio de emoções, sofrível, doloroso e tão gratificante ao mesmo tempo. Ok, a minha mãe tinha me avisado, mas eu nunca achei que seria o que é. Como a gente consegue?

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Eu e Isabella depois do mama

Começa na maternidade. Você quer dar o peito, acha que vai ser uma coisa instintiva, que todo mundo já vai saber sua função, mas não é bem assim. É preciso treino, prática e paciência. Como as meninas eram muito pequenas, foi ainda mais difícil, elas não tinham força para sugar. E eu não tinha bico suficiente, apesar do peito gigante. Ninguém me explicou como era, fui fazendo como achava que deveria. E muitas vezes, elas não pegavam e acabavam mamando só o complemento. Me lembro um dia de manhã, depois de uma longa noite, eram 6h e elas tinha mamado pouco no peito, a Maria nem pegou. Chamei a enfermeira para dar o complemento e me tranquei no banheiro. Chorei como nunca. Chorei porque queria amamentar minhas filhas, por que eu não conseguia alimentá-las?

No desespero, chamei uma outra enfermeira, que tinha entrado naquele plantão, para me ajudar. Ela me mostrou uma posição diferente. Com o corpo do bebê na transversal, os pés tocavam as costelas da mãe e a cabeça fica na frente do peito. Assim, elas mamaram super bem. Mas, muitas vezes dormiam, não conseguiam ficar muito tempo. E eu querendo que elas engordassem desesperadamente. Não foi fácil. Porém, os dias foram passando e as coisas melhorando. Sim, isso acontece na maternidade! Olha que maravilha!

Quando chegamos em casa era alimentação totalmente materna, sem complementos. Mas um belo dia, elas começaram a mamar de uma em uma hora desesperadas. E depois dormiam cinco horas seguidas. Não pegavam o peito direito, foi uma confusão. Fiquei uma noite inteira acordada.Tinha uma coisa errada. Resultado? Estavam perdendo peso, ou seja, gastavam calorias para sugar e ainda não tinha leite suficiente no meu peito. Fiquei desesperada (sim, isso acontece muito com as mães nos primeiros dias) e pedi para adiantar a consulta do pediatra. Ele passou o complemento. Durou um dia. No dia seguinte, o meu peito tinha leite que só e elas não queriam mais o tal do Pré-Naan.

Ainda sim, chamei uma enfermeira aqui em casa para fazer uma consultoria. Ela veio e me deu os parabéns. Estava tudo indo maravilhosamente bem e, às vezes, neste estado, tudo o que a a gente precisa é da validação de outras pessoas para as coisas fluírem, acontece. Ela me deu a boa notícia de que dificilmente meu bico racharia e que a produção de leite estava em desenvolvimento. Uma coisa que eu fiz desde sempre foi ter passado o próprio leite no mamilo depois de cada mamada, isso me ajudou muito. A enfermeira, naquele dia, me ensinou a ordenhar, sugeriu que eu comprasse uma bombinha elétrica para dar meu próprio leite como complemento para as meninas e foi embora.

Desde então, as coisas melhoraram, mas ainda mudam muito. É todo um processo. Tenho bastante leite, bizarramente muito mais no seio direito. Não uso mais a bombinha, ordenho leite com a mão, a coisa toda demorava quase uma hora para tirar 20 ml e agora é questão de 20 minutos.

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Poses pós-mamadas

Estamos tentando estabelecer uma rotina de amamentação para as meninas. Foi dica do pediatra. A gente troca a fralda antes de cada mamada para que elas entendam que é hora de se alimentar. Elas, geralmente, seguem o intervalo de 3 horas, mas nem sempre. Às vezes, uma mama mais e a outra menos. Hoje, por exemplo, Maria mamou intensamente entre as 18h e as 22h, acontece. Fiquei um pouco frustada e cansada, mas segui em frente. Às vezes, elas acordam ao mesmo tempo para mamar, mas aprenderam a esperar. Se a coisa fica muito complicada, fico revezando a mamada.

Tentei dar para as duas ao mesmo tempo, mas ainda tá dificil porque elas não pegam o bico sem uma ajuda. Acho que quando elas ficarem mais velhas, será menos complicado. E mais prático também. Porque o processo de dar mamar para as duas é de 1h e meia. No fim, acabo dormindo só de duas em duas horas.

É uma dedicação total e exclusiva e não é nada fácil. Às vezes, tenho vontade de desistir e dar logo a mamadeira. Mas também me apavora não poder dar mais o meu leite para as duas. É realmente uma forma de carinho, um afago, um laço muito forte entre mãe e filho. Mas também pode ser muito cansativo, dolorido, frustante. Eu entendo quem joga a fralda para o alto e desiste. Não tenho tempo para nada, nem para fazer xixi direito, e mesmo que eu queira, não tem programação pré-definida.  Tudo depende das mamadas.

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Eu e Maria

Por enquanto, estou apenas tentando viver a minha experiência e meu objetivo agora é dar amamentação exclusiva até os três meses. É tão bom ver elas crescendo e engoradando. Aliás, deixa eu sair logo daqui pois já é chegada a hora, uma delas já está acordando. Até a próxima. Prometo que vou tentar não ficar tanto tempo sem escrever e fazer textos mais curtos, o problema é que fico tanto tempo longe, tem tanta coisa acontecendo...

Ah, e obrigada pelos comentários e pelas palavras encorajadoras. Quero responder tudo, escrever mais, porém me falta tempo. Recebi e-mails maravilhosos e estou louca para responder todos eles!