segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Relato do meu parto

Na segunda-feira, eu acordei me sentindo estranha. Na gravidez, isso sempre quer dizer alguma coisa. Já estava de repouso e toda vez que levantava da cama sentia uma dor no períneo, um peso me puxando para baixo. Como eu tinha consulta com a obstetra no fim da tarde, fiquei tranquila. Chegamos no consultória e ali estava o diagnóstico: 2 cm de dilatação. A médica pediu para esperar, mas já começamos a conversar sobre as possibilidades do parto. Maria já estava com a cabeça virada, mas Isabella continuava sentada. Tinha uma ultrassom marcada para a manhã seguinte e uma esperança enorme de que ela virasse.

Fomos para casa e avisamos nossos pais. Quase não consegui dormir, senti algumas contrações e rezei dois terços durante a madrugada. No dia seguinte, Isabella ainda se mostrou sentada na tela cinza. Fui na médica à tarde, mais um exame de toque e 4 cm de dilatação. E o tampão saiu. Conversamos com a médica e nos decidimos pela cesárea. Ela não indicou e eu também me rendi. Queria o que fosse melhor para as minhas filhas e com 34 semanas de gestação não queria arriscar.

O jeito era ir para casa e esperar até à noite para dar entrada no hospital. Estava tudo pronto. Senti mais algumas contrações, liguei para quem tinha que ligar e esperei. Estava muito calma, não conseguia pensar em nada. O tempo passou rápido até a gente chegar no hospital. Meus pais chegaram, fomos para o quarto e mais espera.

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Chegada na maternidade

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Já no quarto com meu irmão

Descemos para o centro cirúrgico. Eu, o Marco e a Gláucia, do Quitandoca, que iria fazer as fotos do parto. Queria abraçar minha mãe, mas ela estava na recepção. Pedi para o meu irmão correr e avisá-la. E só quando chegamos no elevador, quando achei que não ia conseguir ter aquele último afeto, ela e a minha sogra apareceram. Não consegui conter as lágrimas. Estava oficialmente nervosa. E aquele abraço foi tudo para mim. Ali eu era filha e estava pronta para ser mãe.

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Emoção no corredor

Esperamos muito tempo no centro cirúgico. Mais de 2 horas e meia. A minha médica estava no hospital vizinho fazendo um parto e esqueceram de me avisar ou não pensaram em deixar a gente no quarto. Fiquei ali, ao lado do Marco e da Glau, naquela maca fria, olhando constantemente para o relógio. Se os dois não estivessem lá não sei como seria. A Glau foi essencial para tirar dois futuros pais nervosos da ansiedade do momento. Começamos a bater papo e filosofar e o tempo passou. Enfermeiras entravam e saiam. Eu tinha contrações de 4 em 4 minutos.

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A médica chegou 10h e eu fiquei achando que elas poderia nascer no dia 11. Chegou a hora da temida anestesia e foi menos pior do que eu pensava. O problema foi depois. Quando eu deitei na maca e já não estava sentindo minhas pernas, com as mãos amarradas, senti um enjoo fortíssimo. "Ok, eu vou vomitar". O anestesista só virou o meu rosto e lá se foi todo meu almoço. Oito horas de jejum e mesmo assim passei mal. Não era o que eu imaginava estar passando. Ficou todo mundo esperando eu terminar para começar a cirurgia. Eu ainda falei para Glau: "não tira foto disso, hein?". Eles limparam tudo e a coisa toda começou.

O parto foi rápido. Em poucos minutos escutei a doutora dizendo "cadê a fotógrafa? vem que vai nascer!". E logo depois veio o chorinho da Maria. Chorando, o Marco sussurou no meu ouvido "ela é linda". E a pediatra trouxe ela para o outro lado do pano e ela foi logo embora. Em poucos segundos, veio o segundo chorinho. A outra pediatra trouxe a Isabella e colocou no meu rosto. Chorei de soluçar. No meio da cirurgia a doutora descobriu que ela, além de estar sentada, ainda estava com duas voltas do cordão enroladas no pescoço e ainda tinha um nó real.

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Maria de braços abertos para o mundo

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Isabella enroladinha no cordão e pronta para dar seu pulo

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Minha foto favorita

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Primeiro encontro com Isabella

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Estava cheia de emoção e não consegui me mexer. O Marco ficou do meu lado e me escutava cheia de demandas: "já mandou mensagem pro meu pai?" "vai lá ver como elas estão!". E ele ficava repetindo: "relaxa, tá tudo bem". O resto da cirurgia pareceu uma eternidade. As meninas foram direto para a UTI e o Marco conseguiu ir lá duas vezes.

Depois que tudo acabou fomos para sala de recuperação. Estávamos sozinhos lá, sem as meninas, mas felizes. Começou a tremedeira e fui proibida de falar. Colocaram uma fralda geriátrica em mim e a sensação de não poder mexer a perna me dava nos nervos. Achei a cesárea horrível, me sentia péssima, mas eu tinha minhas filhas e elas estavam bem. Tudo o que eu queria era dormir e acordar no dia seguinte para segurá-las. Ainda deu tempo de entrar no Facebook e colocar uma foto delas por volta das 2 da manhã ainda no centro cirúrgico. O Marco também fez um video delas e me mostrou várias vezes enquanto ainda estávamos na espera.

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Maria

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Isabella

Era isso. Tudo tinha mudado a partir daquele momento e desde então a vida tem sido um turbilhão de emoções! Não foi nada do que eu tinha imaginado, a forma, o jeito, e especialmente, a sensação. Todos aqueles clichês apareceram na minha frente e eu senti todos eles. É um amor instantâneo, a paz toma forma. Quando a gente escuta aquele choro de bebê pela primeira vez, alguma coisa acontece. E o coração bate mais forte desde então.

As fotos da Glau ficaram maravilhosas! Super recomendo o trabalho dela! Além das fotos terem ficado lindas, ela tem uma sensibilidade incrível e faz tudo com um carinho excepcional, difícil de se encontrar hoje em dia. Não canso de agradecê-la. Aliás, vale muito a pena registrar este momento tão único, não deixem de fazer isso. Contratem um fotógrafo para tirar as fotos do parto, faz toda diferença.

O nosso ensaio tá lá na página do Quitandoca! Para ver clique aqui

domingo, 22 de janeiro de 2012

Primeiros dias - hospital

Minha gente, voltei! Tenho tanta coisa para escrever e não sei nem por onde começar. Os nossos primeiros dias foram maravilhosos, cansativos, uma caos e a mais pura felicidade. Como aconteceu muita coisa vou tentar escrever por partes. Aqui vai a primeira, que vamos chamar de os "dias no hospital"

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Isabella e Maria

Eram 10h30 da manhã quando, a passos lentos, eu caminhei alguns metros, peguei o elevador e cheguei na UTI Neonatal. Eu esqueci da dor da cicatriz e do desconforto no momento que entrei naquela sala branca cheia de pequenos bebes. Era o nosso segundo encontro, depois da cesárea, e eu estava contando as horas. Foram quase 12 horas. Olhei pro Marco e ele estava com os olhos cheios d'agua quando viu as meninas naqueles bercinhos de acrílico. Eu só conseguia sorrir, estava tão feliz! Segurei as duas, tentei dar o peito e, pronto, horário de visita acabado. Senti uma paz indescritível, elas eram tão calminhas, e aquilo transbordava.

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Primeiro encontro com Isabella

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Pequenas

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Maria relax total

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Bella ainda com a sonda

Aquela fase de ficar na incubadora e longe da gente, ainda bem, passou rápido. As meninas ficaram na UTI porque nasceram pre-maturas, mas não tiveram dificuldades para respirar e nada mais. Precisavam apenas se alimentar e ganhar peso. Maria foi para o quarto no dia seguinte. Passamos a noite com ela e não escutamos um chorinho, apenas dos bebês vizinhos.

Eu tentei dar o peito e ela também tomava o complemento. Depois foi a vez da Isabella chegar. Quando ligaram para avisar que ela estava subindo, eu e o Marco ficamos com um frio na barriga. Ali começava o resto das nossas vidas, duas bebês e nós dois. Bateu aquele medinho também. Aliás, esse sentimento voltou muitas vezes durante a nossa estadia no hospital.

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Maria com o pai

Foi quase uma semana de internação e pouca orientação. Elas perderam peso no primeiro dia e precisavam ganhar tudo de novo para poder ir para casa. As enfermeiras ajudavam pouco e só deixavam a gente mais confuso e inseguro. Cada uma tinha uma ideia, uma opinião diferente, mas nunca deixavam transparecer qual era a certa. E a cada pergunta que eu recebia delas, sentia que tinha feito alguma coisa errada. Eu queria levar minhas filhas pra casa desesperadamente e tive algumas crises de choro por causa disso. A pior foi um dia logo cedo quando não consegui dar de mamar para nenhuma das duas, elas não pegavam o peito. Chorei igual uma louca no banheiro. Não sabia que amamentar era tão difícil e tudo o que eu queria era alimentar minhas pequenas.

Até que finalmente, resolvi pedir ajuda e fiz no plantão certo. Uma enfermeira, que já tinham me indicado, me ajudou a achar a posição certa para colocá-las no peito e depois disso elas não paravam mais. Além disso, elas eram pequenas e tinham pouca força para sugar. Era preciso paciência, o que é tudo na maternidade. Fomos liberados depois que elas ganharam peso e já estavam conseguindo mamar bem. Maria foi para casa com 1990 kg e Isabella com 1920 kg.

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Juntinhas

Quando finalmente saímos do hospital, a coisa toda mudou de novo e tem sido assim desde então. Cada dia é de um jeito e, por sorte, cada vez mais a gente se resolve. Aguardem o próximo post sobre a adaptação na vida doméstica.

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Saída do hospital

A verdade é que não existe manual, aula, palestra ou Dr. De Lamare que possa preparar qualquer pessoa para este momento. Tudo o que nos resta é vivê-lo e aprender com ele. Sem medo de errar e aproveitando cada suspiro!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Bem-vindas ao mundo!

Elas chegaram! Maria e Isabella nasceram na terça-feira, dia 10! O trabalho de parto se desenvolveu rápido e nos decidimos por uma cesária. Estamos nas nuvens! Elas nasceram com 2kg e foram para a UTI, mas saíram rápido porque não precisaram de ajuda para respirar, agora so precisam engordar. Ainda estamos no quarto e não devemos receber alta enquanto elas não colocarem mais umas gordurinhas nessas pequenas coxas. Por isso, agora é tudo uma questão de paciência, peito e espera!

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Maria, a bebê n° 1

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Isabella, a bebê n° 2

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Vencemos by Isabella

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A paz por Maria

Elas são pequenas, lindas e idênticas! Não tem mesmo felicidade maior no mundo. Confesso que estou achando a recuperação da cesária um saco e já passamos por emoções de uma vida inteira nos últimos dias. Tenho tanta coisa para compartilhar, mas, é claro, falta tempo! Acho que quando estivermos em casa vai ser mais tranquilo para postar! Resumo da ópera: estou feliz e exausta! E que venha o resto das nossas vidas pela frente.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Momentos finais

Eu não gosto de guardar segredos, por isso, vamos escancarar logo. As coisas estão andando rápido para a família moderna! Eu não queria criar mais expectativa e ansiedade em torno da gravidez, mas se não fosse para dividir a minha vida, eu não teria feito um blog, certo? Então aí vai: estou entrando em trabalho de parto! Sim, as meninas podem estar aqui até o fim da semana. Ontem, fui na médica e já estou com dois centímetros de dilatação. Sentia muita dor no períneo e estava incomodada, sabia que era alguma coisa, só não imaginava já estar tão perto. Com 34 semanas, estou bem tranquila e sei que vai dar tudo certo.

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A má notícia é que uma das meninas continua sentanda e isso era algo que eu não queria ouvir. Conversei com a médica e ela foi bem direta: você está disposta a ter um parto normal e uma cesária? Fiquei sem saber o que responder. O parto normal sempre foi meu sonho e cada vez mais vejo ele ir embora. O pior é que está tudo certo, provavelmente eu entraria em um trabalho de parto rápido, mas com uma das bebês viradas, a coisa dificulta e muito. Ela pode não virar na hora do parto e é bem provável que tenhamos que fazer uma cesária de emergência. A minha médica descartou um parto pélvico (com o bebê sentado) e eu entendo as razões dela. Estou confusa em relação à isso e confesso talvez eu tenha colocado um peso nas minhas costas que não deveria.

O que fazer então? A resposta óbvia para quase todos que estão ao meu lado é: pra que arriscar? Faça logo uma cesária. Eu sei que eu criei uma barreira com isso e até cheguei a pensar que uma cirurgia seria sinônimo de fracasso. A verdade é que não depende de mim, ninguém tem o controle da situação. São elas quem comandam o show! É difícil tomar uma decisão no meio desta loucura toda e estava decidida a deixar a natureza agir, conforme deveria ser. E sei que uma intervenção também não é o fim do mundo, só não é do jeito que eu imaginei e desejei. E agora?

Eu saí da médica confusa e chorei um pouco na volta pra casa. Ainda dei uma pesquisada na internet para ver se existiam casos de parto como este e não achei muita informação. Será que eu estava sendo egoísta? Será que estava pensando só no meu sonho de ter um parto natural? Conversei com o meu marido e ainda sim a confusão continuava. Senti contrações à noite e acordei às 4 da manhã e não consegui dormir mais. Rezei um terço e na minha conversa com Deus não consegui uma resposta e não acalmei o coração.

Fomos no médico fazer um ultrassom hoje de manhã e está tudo ótimo com as meninas. As duas estão com o mesmo peso (o que é maravilhoso para gêmeos idênticos que dividem a placenta), 2 kg, e elas estão bem saudáveis. Não sabemos ainda o que vai acontecer, estou bem tranquila, o que tiver que ser, vai ser. Se eu conseguir aguentar mais uma semana ótimo, se não elas devem vir ao mundo bem. Como? Eu ainda não sei. Vou deixar as coisas acontecerem.

Daqui a pouco vamos na médica para mais uma consulta e para saber se a minha diltação mudou. E acho que para mais uma sessão de consulta sobre as possibilidades de parto. Aguardem as cenas dos próximos capítulos. E pensamento positivo para nós quatro!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

De onde vem a calma?

Ok, faltam umas 3 semanas, se as nossas contas da lua estiverem corretas e tudo der certo, e eu estou flutuando de calma. Como pode? A minha mãe acorda de madrugada crente que o celular está tocando, o marido não consegue dormir direito, todos os parentes estãoo super ansiosos para conhecê-las e eu aqui, incrivelmente relaxada. Tá, quando eu arrumei as roupinhas com a minha mãe ontem, bateu aquela vontade de já ter dois bebes nos braços. Mas eu estou tão tranquila, que nem sei, tá até meio estranho.

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Estou com 33 semanas e tenho ficado bem quieta. Praticamente o dia todo em casa. Ontem, saí com o marido para jantar e desci para tomar sol, depois da insistência dos meus pais, que acham que eu posso ficar deprimida se continuar isso por mais tempo. Eu acho que não. Não tive agonia de ficar em casa ainda.

Meu único problema tem sido o refluxo e agora tenho tido enjoo e tontura. A digestão está difícil, mas a fome aumentou. Então, muita água de coco e chá para melhorar. E tento controlar meus desejos por comida. Tenho consulta na semana que vem e vamos ver o que a médica diz. No geral, estou muito bem. Mas, em alguns dias, como hoje, a barriga pesa e me sinto bem incomodada. Nada que não possa ser controlável.

Faltam poucos detalhes de preparação para a chegada das meninas, para falar a verdade, precisamos colocar mais algumas roupinhas para lavar e terminar a lembrancinha da maternidade. O resto está tudo ok. Até o enfeite da porta do hospital já está pronto.

Ontem, fizemos a mala definitiva. A minha mala não vou deixar pronta, vou arrumar no susto mesmo. Resolvi seguir um guia do Baby Center que tinha baixado no meu Iphone. Não segui tudo certinho. Não estou levando tantos macacões e sim mais bodies de manga longa com calças. Pra as duas, resolvi levar quatro fraldas e seis fraldas de boca, menos do que indicado. Duas mantinhas para cada, uma de lã e outra de algodão.

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Arrumação já!

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Tudo pronto!

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Amo essa mala!

Tenho a sensação de que é pouca coisa, mas vamos ver, né? Qualquer coisa a minha casa é pertinho da maternidade!

A lista da Baby Center aqui:

A malinha do bebê
Não se preocupe com as fraldas descartáveis, que costumam ser cedidas pelas maternidades e hospitais. Você vai precisar levar:

• 6 macacões tamanho RN

• 6 bodies ou camisas tipo pagão

• 6 calças com pé (mijão)

• 1 manta de algodão

• 2 xales de linha ou lã (pode ser um só, especialmente se estiver calor)

• 2 casaquinhos de lã, de preferência com botões na frente e que não tenham que passar pela cabeça

• Fraldas de tecido para apoiar no ombro ao colocar o bebê para arrotar

• 6 paninhos de boca

• 6 pares de meias, se estiver muito frio

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O Guia do bebê

Sabe aquela coisa do "ah, se as pessoas viessem com manual de instruções...", aparentemente, elas têm sim. Quem nunca se deparou com A Vida do Bebê, aquela verdadeira bíblia azul com uma meninha linda na capa que ensinou dezenas de truques para gerações de mães de primeira viagem? Eu não ia ficar de fora e comprei o tal do manual, afinal, tenho que arrumar alguma coisa para fazer no repouso. E, sinceramente, não sei quase nada de cuidados com recém-nascido. Então, fui ter uma conversa com Dr. Ricardo De Lamare. E que papo muito louco!

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Minha gente, devo que dizer tem muita informação, muita coisa desnecessária e algumas coisas interessantes. Tem coisas bizarras, que eu não sabia, como a possibilidade de sangramento vaginal nas recém-nascidas e até vazamento de leite nas bebê. Tabém ri algumas vezes porque alguns conceitos são bem antiquados, mas não deixam de ser verdade.

Confesso que pulei as cinco páginas que listavam as doenças dos recém-nascidos. Socorro. E vi que, no final, a minha mãe sabia de tudo o que estava escrito ali. Então, não precisava gastar os R$ 30? Não sei, acho que é uma boa opção para tirar uma dúvida ou outra no momento de desespero. E pelo que eu entendi do livro, tudo pode acontecer nos primeiros 10 dias, especialmente na pele do bebê, e 80% é normal. Eu não sabia, por exemplo, dos roxos misteriosos que aparecem no bumbum da criança, apenas uma reação por causa da mistura de raças entre os pais. Não é uma loucura?

Tem duas páginas sobre gêmeos que fala sobre a importância de usar roupas diferentes e incentiver a personalidade de cada um. E até suporta uma teoria do meu marido: deixar cada bebê com um parente diferente quando o casal for viajar. Pode? Como faz? E também fala sobre a amamentação de gêmeos, achei essa parte bem interessante. Ele recomenda que a mãe tome dois litros de leite longa vida por dia. Oi? Eu odeio leite! Mas pode substituir por sucos de fruta. Ufa!

De qualquer forma, ainda não terminei o livro e acho que vou lendo aos poucos. Ainda estou na primeira semana. E dá uma baita ansiedade de colocar toda aquela teoria em prática. Vamos ver o que ainda vem por aí, não é Dr. De Lamare?